Gaivota

A canção que escolhi para inaugurar o disco versa sobre a liberdade e sobre a busca “das respostas” que tanto necessitamos para viver. A cena de um pássaro voando sempre esteve presente nos meus sonhos, na minha utopia. Gaivota tem um “quê” de rock rural, colorida com violão de doze cordas e lap steel (guitarra havaiana), simulando uma steel guitar e uma guitarra com efeito leslie. Optei por gravar o contrabaixo bem destacado, sob influência das linhas que o grande Willy Verdaguer gravou no disco “das cabeças” do Secos & Molhados.

Um fato curioso: já com a canção praticamente finalizada, resolvi que queria menos refrões, e pedi ao técnico que suprimisse alguns, fato que resultou em espaços vazios que preenchi com um sintetizador do tipo mini moog, tributo aos moogs gravados pelo Arnaldo em “Balada do Louco” e pelo Keith Emerson em “Lucky Man”. O refrão “Voa gaivota” foi pensado para ser cantado e gravado em coro masculino/feminino, entretanto resolvi eu mesmo produzir a camada de vozes.

 

Gaivota

Voa gaivota

Voa gaivota

Sob o céu do meu país

Sobre as nossas cabeças

Quem tem asas pra voar

Sempre busca uma resposta

E desperta do teu sono

No orvalho da manhã

Pra de novo descobrir

Seu destino é ser feliz!

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